quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

RACISMO: Quando a violência ultrapassa o mundo real.



Conteúdo Ilegal: Racismo


  O racismo representa grande preconceito e discriminação. A sociedade considera classificar raças entre superioridade e inferioridade, tratando as pessoas de forma seletiva. As mídias sociais influenciam muito na  propagação de ódio, gerando uma grandes casos, onde as pessoas falam deliberadamente em suas redes sociais o que bem entendem. Este tema, infelizmente, ainda é muito atual, apesar da sua longa história.
Um problema muito comum ainda em pleno século XXI, é a discriminação racial, e esta tem aumentado, principalmente, por meio da mídia social. Como a cada dia fica mais fácil se conectar por muitas redes sociais,  muitos dos usuários da internet tem a ideia de estar "anônimo"e acreditando que a internet é uma "terra sem lei".  


  Um caso que teve grande repercussão, foi o da jornalista Maria Júlia Coutinho (Maju) do Jornal Nacional, que aconteceu há pouco mais de um ano, onde ela sofreu ataques preconceituosos em uma rede social (Facebook).


Fonte: carta ideais em tempo real/UOL

  Segundo o site da UOL, em entrevista concedida durante o Prêmio Raça Negra, no dia 15 de novembro, Maju afirmou: “existem leis e espero que essas pessoas não fiquem impunes. Como a Taís denunciou [no início do mês], eu também denunciei. E agora está correndo em segredo [de Justiça]". A legislação determina, por exemplo, a pena de reclusão a quem tenha cometido atos de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, independentemente de o crime ter sido cometido online ou offline.

  Somente em 2016, a Central de Denúncias coordenada pela ONG Safernet recebeu e processou cerca de 115 mil denúncias de violações de direitos humanos online, envolvendo 39 mil páginas (URLs) distintas. Destas, 35 mil tratavam-se de racismo. Neste contexto, é preocupante que os casos de racismo na Internet se acumulem sem que haja uma punição adequada, com a repercussão necessária para coibir novos episódios.



  Outro caso que teve repercussão na mídia, foi um episódio ocorrido na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo (USP). O que causou a popularização da hashtag #meuprofessorracista em redes sociais como Twitter e Facebook. De acordo com a revista Galileu,  em carta aberta, o coletivo Ocupação Preta relata que, durante uma discussão em aula, uma professora da faculdade teria abordado com chacota assuntos como marchinhas racistas e a questão racial na obra do escritor Monteiro Lobato.

  Após o episódio, o coletivo criou a campanha virtual #meuprofessorracista, a partir da qual vários estudantes negros começaram a compartilhar seus relatos de enfrentamento do racismo institucional. "Decidimos criar a tag logo depois do episódio na Letras, pois entendemos que existe uma necessidade de projetar a luta antirracista dentro da universidade para fora, porque sempre fica colocado como caso isolado, quando é uma conduta comum em várias salas de aulas no Brasil", disse a Ocupação Preta em entrevista à GALILEU. 
 Fonte: Revista Galileu.


  Os casos vão desde episódios ocorridos no jardim da infância até o ensino superior. "Essa campanha me fez lembrar de quando eu tirei uma nota 'boa' em uma prova, e meu professor me fez refazer a prova ao lado dele, porque disse que não era possível eu ter tirado aquela nota, que eu havia colado", escreve uma internauta. "[Meu professor racista] falou que uma amiga de classe estava sujando a parede por ser mais escura dos que os demais da sala", afirma outro.
Todas essas publicações nas redes, serviu como um grande protesto a respeito dos fatos ocorridos. Aqui percebemos os lados de como cada usuários escolhe usar as mídias, como forma de atingir de modo ruim o próximo, ou com a intensão de ajudar. Infelizmente esses não serão os últimos casos racista, a luta continua, ainda teremos uma longa caminhada em combate ao antirracismo.





Referências 
Estação de Jornais do UOL - www.uol.com.br/jornais 
IstoÉ -www.terra.com.br/istoe
Galileo- www.revistagalileu.globo.com 

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