Lutas nas Aulas de Educação Física
Artigos:
TEMA
DA PESQUISA
A
tematização das lutas na Educação Física Escolar: restrições e
possibilidades
REFERÊNCIA
Barbosa do Nascimento, Paulo Rogério;
Almeida, Luciano de. A tematização das lutas na Educação
Física Escolar: restrições e possibilidades Movimento, vol.
13, núm. 3, septiembre-diciembre, 2007, pp. 91-110
RESUMO
O tema “lutas”, indicado para ser
tratado pedagogicamente pela disciplina curricular de Educação
Física na escola, apresenta algumas restrições. O desafio deste
trabalho foi realizar uma necessária reflexão sobre o tema e
efetivas intervenções no contexto escolar, para contrapô-las.
Entendemos que, com essas experiências “singulares”, foi
possível relativizar “empecilhos” postos para o trato pedagógico
desse conteúdo na escola. Reforçarmos a convicção da importância
de o professor ter claro para si sob qual perspectiva teórica
tratará os conteúdos para, então, lançar mão de metodologias de
trabalho sintonizadas com a teoria.
PALAVRAS-CHAVE
Luta. Educação Física. Currículo.
LINK
Consulta
em: 14 de fevereiro de 2019. Disponível
em:<http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=115314345005>
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TEMA
DA PESQUISA
Produção
acadêmica em lutas, artes marciais e esportes de combate
REFERÊNCIA
Correia,
Walter Roberto; Franchini, Emerson. Produção
acadêmica em lutas, artes marciais e esportes de combate. Motriz,
Rio Claro, v.16 n.1 p.01-09, jan./mar. 2010
RESUMO
O presente estudo objetivou analisar a
produção acadêmica em lutas, artes marciais e esportes de combate
nas principais revistas acadêmicas de circulação nacional da área
de Educação Física, após o estabelecimento do sistema CONFEF, bem
como analisar os temas destes artigos. A classificação quanto à
sua temática seguiu a proposição de Tani (1996) para a estrutura
acadêmica da Cinesiologia, Educação Física e Esporte. Dos 2561
artigos publicados nesses periódicos, apenas 75 (2,93%) tratavam de
Lutas/Artes Marciais/Modalidades Esportivas de Combate. Foi
constatado o predomínio dos estudos conduzidos na área de
Biodinâmica (40%), seguidos pelos Estudos Socioculturais do
Movimento Humano (32%) e Comportamento Motor (8%). Os estudos
aplicados foram divididos em: Pedagogia do Movimento Humano (10,7%),
Treinamento Esportivo (8%), Administração Esportiva (1,3%) e
Adaptação do Movimento Humano (nenhum artigo produzido). Esses
dados indicam: (1) carência de publicações sobre essas atividades,
especialmente as de caráter aplicado; (2) necessidade de
investimento em pesquisas inter e multidisciplinares sobre essa
temática.
PALAVRAS-CHAVE
Artes Marciais. Ciência. Estatística
e dados numéricos.
LINK
Consulta
em: 14 de fevereiro de 2019. Disponível em:
https://doi.org/10.5016/1980-6574.2010v16n1p01
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TEMA
DA PESQUISA
(In)justificativas e (im)possibilidades do professor de educação física em adotar as lutas como unidade temática.
REFERÊNCIA
Boehl, Walter
Reyes; Lima, Leonardo da Silva; Fonseca, Denise Grosso da;(In)justificativas
e (im)possibilidades do professor de educação física em adotar as
lutas como unidade temática.
[v.
16 | n. 1 | p. 69-77 |2018]
RESUMO
O
tema lutas em unidades temáticas da educação física escolar não
é recorrente nas aulas. Mesmo que documentos pedagógicos
norteadores apontem para o seu uso, poucos são os professores que
aproveitam. Esta pesquisa tem como escopo identificar as dificuldades
e impedimentos para empregar as lutas como conteúdo em unidades
temáticas de educação física escolar, por docentes sem formação
em artes marciais. Os objetivos específicos visam compreender como
os professores percebem as dificuldades para inserir as lutas;
demonstrar quais alternativas buscam para superá-las; verificar se
essa cultura corporal de movimento vem apresentando-se nas aulas. O
método adotado foi de caráter qualitativo, do tipo
descritivo/exploratório, tendo como mecanismos de coleta de
informações questionários aplicados a docentes e estagiários,
participantes do curso de extensão. Dos 167 cursistas matriculados,
19 participantes responderam ao questionário. A análise dos
elementos demonstrou que os professores de educação física
evidenciam insegurança em tratar sobre um assunto o qual não
dominam; que procuram diversas opções para suplantar os problemas e
também sugerem a necessidade de um maior debate acerca do assunto
das lutas no contexto escolar.
PALAVRAS-CHAVE
Educação
Física Escolar; Linguagens; Lutas; Unidade Temática.
LINK
Consulta
em: 14 de fevereiro de 2019. Disponível em:
http://e-revista.unioeste.br/index.php/cadernoedfisica/article/view/19241
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TEMA
DA PESQUISA
A
evolução dos esportes de combate no currículo do Curso de Educação
Física da UFRGS
REFERÊNCIA
Trusz,
Rodrigo Augusto; Nunes, Alexandre Kelly; A
evolução dos esportes de combate no currículo do Curso de Educação
Física da UFRGS. Movimento,
Porto Alegre,. Vol. 13, n. 1 (jan./abr. 2007), p. 179-204.
RESUMO
Este
estudo busca resgatar informações que fizeram parte de diferentes
momentos históricos do curso de Educação Física da UFRGS.
Entende-se que os esportes de combate possuem importância social e
cultural. Com base nesse entendimento, procuramos recuperar
informações
acerca da inclusão e evolução das disciplinas de combate deste
curso, no período
de 1940 a 2004. Verifica-se um aumento no número de disciplinas: de
uma em 1941 para nove, atualmente. Porém, foi constatada uma
tendência ao desaparecimento desses esportes devido à opção feita
por disciplinas mais gerais.
PALAVRAS-CHAVE
Educação
Física: Curriculo; Lutas; Pratica Profissional;
LINK
Consulta
em: 14 de fevereiro de 2019. Disponível em:
https://lume.ufrgs.br/handle/10183/20337
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TEMA
DA PESQUISA
As lutas na educação física escolar: um ensaio sobre os desafios para sua inserção.
REFERÊNCIA
Gabriela
Simone Harnisch; Lizete Wasem Walter; Shayda Muniz de Oliveira
Guilherme; Bruna Poliana Silva; Ana Laura Fischer Lottermann; Douglas
Roberto Borella;
As
lutas na educação física escolar: um ensaio sobre os desafios para
sua inserção. v.
16 | n. 1 | p. 179-184 |2018]
RESUMO
Trata-se
de um ensaio que teve como objetivo discursar acerca dos desafios
para a inserção do conteúdo lutas na Educação Física Escolar.
As lutas, apesar de contempladas nos documentos norteadores da
Educação Física Escolar, ainda carecem de maior atenção, tendo
em vista que, muitos empecilhos ainda são elencados para a mesma ser
desenvolvida nas escolas. Sendo assim, sugere-se que as lacunas
evidenciadas quanto à formação de professores em relação às
lutas e a disponibilidade de materiais e espaços sejam sanadas, bem
como, que a relação das lutas com a violência seja cada vez menos
presente perante a comunidade escolar. Espera-se que este estudo
possa suscitar a comunidade acadêmica quanto ao assunto para que tal
conteúdo seja desenvolvido, conforme previsto na literatura e nos
principais documentos que regulamentam a Educação Física no
Brasil.
PALAVRAS-CHAVE
Educação
Física; Lutas; Escola.
LINK
Consulta
em: 14 de fevereiro de 2019. Disponível em:
http://e-revista.unioeste.br/index.php/cadernoedfisica/article/view/19247/pdf
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TEMA
DA PESQUISA
Possibilidades do ensino das lutas na escola: uma pesquisa-ação com professores de educação física.
REFERÊNCIA
Bernhardt
Hegele; Fernando Jaime González; Robson Machado Borges;
Possibilidades
do ensino das lutas na escola: uma pesquisa-ação com professores de
educação física. v.
16 | n. 1 | p. 99-107 |2018]
RESUMO
Esta
pesquisa buscou verificar quais são as consequências de uma
experiência de formação colaborativa, nas concepções de
professores acerca da abordagem das lutas nas aulas de educação
física escolar. Para tanto, operou-se metodologicamente com a
realização de uma pesquisa-ação com quatro docentes de Educação
Física que atuam em escolas públicas no interior do Rio Grande do
Sul. Os professores, juntamente com um dos pesquisadores,
constituíram um grupo de estudos que se reuniu semanalmente em oito
encontros, com o intuito de refletir sobre a abordagem das lutas na
educação física escolar. Os resultados indicam que, inicialmente,
os professores não se sentiam em condições de tematizar as lutas
na escola. Especialmente, porque não tiveram um componente
curricular específico em sua formação inicial. No entanto, após a
realização do estudo, os docentes compreenderam que é possível
trabalhar com as lutas nas aulas de educação física. Os principais
fatores que geraram essa alteração foram o estudo dos jogos de
lutas e sua classificação com base nas distâncias, a produção de
tarefas durante os encontros e a vivência corporal nas reuniões.
PALAVRAS-CHAVE
Lutas;
Educação Física escolar; Pesquisa-ação.
LINK
Consulta
em: 14 de fevereiro de 2019. Disponível em:
http://e-revista.unioeste.br/index.php/cadernoedfisica/article/view/18953/pdf
Teses:
TEMA
As
armas da crítica à crítica das armas : o trato com o conhecimento
da categoria luta corporal no currículo de formação de professores
de educação física da UFS.
REFERÊNCIA
ARAÚJO,
Benedito Carlos Libório Caires. As armas da crítica à crítica
das armas : o trato com o conhecimento da categoria luta corporal no
currículo de formação de professores de educação física da UFS.
2015. 183 f. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade Federal de
Sergipe, São Cristóvão, 2015.
RESUMO
A
tese apresenta como objeto o estudo do conteúdo Luta/Luta Corporal.
Neste particular coloca em debate os sentidos empregados por
diferentes correntes para o termo, e tomando como princípio para a
pesquisa a perspectiva marxista da suprassunção (aufheben),
demonstra as regularidades das Lutas Corporais a fim de uma definição
mais precisa para a área. Na abordagem do tema consideramos como
referencial teórico o Materialismo Histórico Dialético e como
pergunta central: Qual é a realidade e as possibilidades do trato
com o conhecimento luta/luta corporal no currículo de formação de
professores da universidade pública brasileira, em especial, a
universidade federal de Sergipe? No decorrer da tese apontamos
algumas das principais mediações que caracterizam o que chamamos de
ensino de Lutas Corporais a partir da centralidade do gesto técnico,
uma tendência dominante, em meio a qual os conteúdos das lutas
tradicionais cedem espaço para os modelos emergentes na grande mídia
na forma de Ultimate Fight Championship, Pride, Strikeforce, judô
olímpico, taekwondo olímpico etc. estes passam a representar a
forma para tratamento do conteúdo, seja na academia ou nas aulas de
educação física ou na escola, identificamos ainda que este
fenômeno reflete o aprofundamento de uma realidade objetiva
excludente, geradora de insegurança, individualismo e alienação,
tal realidade, parece fornecer a justificação necessária a um
projeto de formação que condicione futuros professores a atender
prontamente aos processos de acumulação capitalista, em especial a
acumulação flexível e a lógica do mercado, ao desenvolver nelas
aptidões tais como: concentração, disciplina, prontidão física
(exclusão e subordinação). Quanto ao trato com o conhecimento
luta/luta corporal no currículo de formação de professores da
universidade federal de Sergipe a investigação do conjunto de 34
resoluções, no período compreendido entre 1974 (data da criação
do curso), até 2011 (ano da publicação das últimas resoluções)
concluiu que apenas 5 descrevem procedimentos/orientações para o
trato do conteúdo Luta Corporal com 11 citações a ementários.
Nesse contexto, identificamos, que, mesmo considerando os avanços
promovidos pelas últimas resoluções no sentido de superar uma
abordagem restritiva, que toma uma modalidade como referência para o
ensino do conteúdo Luta Corporal, ainda identificamos a persistência
de tendências que privilegiam a concepção dualista de homem,
voltadas para a promoção da saúde, do alto rendimento das
habilidades motora e estética. Muito distante, portanto, daquilo que
preconizamos, a saber: compreender as Lutas Corporais como produtos
culturais que contém em si características das relações mais
gerais da sociedade capitalista, e suas especificidades no próprio
desenvolvimento econômico local, carregando contradições
essenciais para análises que fazem e fizeram da luta, uma atividade
econômica extremamente importante ao longo da história da
humanidade. Por fim, buscamos apresentar uma proposta de trato com o
conhecimento Lutas/Lutas Corporais nas aulas de Educação Física,
visando elevar o padrão cultural esportivo dos futuros professores
de Educação Física do Estado de Sergipe.
PALAVRAS-CHAVE
Formação
de professores. Luta corporal. Educação Física. Currículo.
LINK
Acesso
em: 14 de fevereiro de 2019. Disponível em:
https://ri.ufs.br/handle/riufs/4606
TEMA
O ensino do saber lutar na universidade: estudo da didática clínica nas lutas e esportes de combate.
REFERÊNCIA
Gomes,
Mariana Simões Pimentel. O
ensino do saber lutar na universidade: Estudo da didática clínica
nas lutas e esportes de combate.
TESE DE DOUTORADO - Universidade
Estadual de Campinas, 2014.
RESUMO
A
ânsia em compreender como as Lutas e Esportes de Combates (L&EC)
são ensinados na universidade nos impulsionou a desenvolver este
estudo, que trata dos saberes que permeiam o ensino deste objeto. O
entendimento do conceito e lógica do saber lutar, que diz respeito à
intenção tática e capacidade de adaptação aos imprevistos dos
combates, possibilitou a identificação de outros saberes que
fundamentam o ensino das L&EC na universidade. Partimos da
premissa de que um saber, para ser ensinado deve sofrer
transformações, tornando-se ensinável e a transposição didática,
emprestada ao campo da didática clínica, observa e analisa este
processo de transmissão dos saberes. Neste sentido, este estudo
buscou entender os saberes que os professores de Lutas/Esportes de
Combate selecionam para ensinar, bem como o processo de transformação
e transmissão desses saberes para os alunos na universidade. A
orientação clínica de pesquisa sugere, que para compreendermos
toda a singularidade dos sujeitos é necessário conhecermos sua
história, suas intenções para posteriormente confrontá-las com a
prática, indicando possíveis diferenças entre o que o sujeito
declara e o que ele realmente faz. Selecionamos dois professores das
disciplinas savate boxe francês/canne de combat (Roger) e esgrima
(Jean) do curso de Educação Física da universidade de Toulouse na
França e observamos três aulas de cada um deles. Identificamos
variáveis didáticas que caracterizaram sua abordagem de ensino
(relação de oposição, cooperação, processo de devolução,
repetição/demonstração, arbitragem e capacidades físicas) e a
partir daí discutimos o discurso e prática dos professores,
reconstruindo o caso de Roger e Jean, analisando suas escolhas
didáticas, as possíveis transformações em seus saberes de
referência e as presumíveis razões que os levam a agir de uma
determinada maneira. Encontramos semelhanças e diferenças no ensino
dos dois professores que se relacionaram à natureza das atividades
que ensinam, sua história pessoal e experiência de vida, assim como
aos saberes que os servem como referência. Em ambos os casos, à
seus métodos, os professores exploram o saber lutar em suas aulas,
porém, não parecem fornecer aos alunos, nas sessões analisadas,
ferramentas para ensiná-lo quando professores no futuro.
PALAVRAS-CHAVE
Lutas,
Esportes de Combate, Artes Marciais, Ensino, Pedagogia, Transposição
didática, Didática clínica.
LINK
Acesso
em: 14 de fevereiro de 2019. Disponível em:
Dissertações
TEMA
Das relações com os saberes das lutas nas aulas de Educação Física : as perspectivas dos alunos
REFERÊNCIA
SO,
Marcos Roberto. Das relações com os saberes das lutas nas aulas de
Educação Física : as perspectivas dos alunos. 2014. x197 f.
Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista Júlio de
Mesquita Filho, Faculdade de Ciências e Tecnologia, 2014.
RESUMO
Esta
dissertação está vinculada à linha de pesquisa “Práticas e
Processos Formativos em Educação”, do Programa de Pós-Graduação
em Educação da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade
Estadual Paulista (UNESP), campus de Presidente Prudente. O objetivo
desta investigação é compreender como os alunos relacionam-se com
os saberes propostos no conteúdo lutas em aulas de Educação Física
de uma escola pública localizada em cidade do interior do estado de
São Paulo, que se orienta pelo currículo oficial de Educação
Física. Trata-se de um estudo de caso com uma turma de 7° ano do
Ensino Fundamental, que busca diligenciar como os alunos manifestam e
constroem as relações com os saberes das lutas,
com base nos referenciais teóricos de Bernard Charlot. Os
procedimentos metodológicos foram: (a) observação de aulas do
conteúdo “Judô”; (b) entrevistas semiestruturadas com professor
e alunos, antes e após a sequência de aulas. O resultados das
entrevistas iniciais apontam que os alunos com vivências anteriores
em lutas demonstraram maior interesse em aprender o conteúdo, e os
demais associaram a luta ao machucar e à violência. Contudo, os
alunos inicialmente desinteressados pelas aulas de judô
mobilizaram-se durante o processo, graças aos “jogos de luta”
desenvolvidos, à conduta paciente e atenciosa da professora nas
instruções de aula, bem como à ajuda de colegas de turma que já
possuíam vivências de lutas, que se valeram da amizade como meio de
convencimento de colegas. De modo geral, a luta representou um
conteúdo “novo” nas aulas de Educação Física na opinião
discente.
PALAVRAS-CHAVE
Educação.
Alunos. Formação Profissional. Judo.
LINK
Acesso
em: 14 de fevereiro de 2019. Disponível em:
<http://hdl.handle.net/11449/115598>.
TEMA
As práticas corporais de lutas pela ordem do discurso científico da educação física.
REFERÊNCIA
Gonçalves,
Arisson Vinícius Landgraf. As
práticas corporais de lutas pela ordem do discurso científico da
educação física.
Dissertação (pós graduação) - RIO GRANDE - Universidade Federal
do Rio Grande, 2012.
RESUMO
Esta
dissertação tem por objetivo problematizar a constituição das
Lutas enquanto um saber produzido pelo discurso científico, no qual
a Educação Física se apóia. Diante da proliferação de
significados atribuídos a essas práticas corporais, tanto dentro
quanto fora do cenário acadêmico, chama a atenção o quanto elas
são atravessadas por um sentido educativo. Assim, esta pesquisa se
configura num processo de escrita-pensamento estruturado em dois
artigos. O primeiro movimento (artigo I) é dedicado a identificar e
problematizar como essas práticas corporais são produzidas enquanto
um saber que compõe a Educação Física brasileira, a partir do que
se fala sobre o tema no âmbito acadêmico. Desse modo, com base num
exercício de análise discursiva, inspirado nas pesquisas do
filósofo Michel Foucault e nas contribuições da teoria enunciativa
em Dominique Maingueneau (1997), foi possível elencar as principais
formações discursivas que orientam a discussão sobre Lutas dentro
da Educação Física. Já o segundo movimento (artigo II) trata de
problematizá-las através da constituição das formas de
pensamentos lançados a elas, em diferentes momentos da construção
da Educação Física brasileira. Por meio de um exercício
genealógico, essas práticas aparecem como mais um instrumento
produzido para pedagogizar corpos. Em conjunto, os dois artigos
demonstram alguns movimentos de pesquisa e deslocamentos analíticos,
escolhidos na tentativa de perseguir e evidenciar alguns elementos da
construção dessas práticas corporais, a partir de um filtro de
regimes de verdades que as colocam na ordem do discurso científico.
No contexto geral, esta dissertação tenta contribuir para uma
atitude de estranhamento do que, muitas vezes, é tomado
tranquilamente como verdade.
PALAVRAS-CHAVE
Lutas;
Educação Física; Discurso Científico; Verdade.
LINK
Acesso
em: 14 de fevereiro de 2019. Disponível em:
http://repositorio.furg.br/handle/1/2781
LIVRO
TEMA
O Ensino das Lutas nas Escolas: Possibilidades para a Educação Física.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Rufino, Luiz Gustavo Bonatto; Darido, Suraya Cristina. O Ensino das Lutas nas Escolas: Possibilidades para a Educação Física. 1. ed. Porto Alegre: Penso Editora, 2015.
LINK
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